A segurança de todas as pessoas que circulam em um espaço corporativo é primordial. Nesse sentido, um dos itens mais importantes de um projeto de segurança contra incêndios são as saídas de emergência. A instalação de saídas de emergência deve seguir requisitos básicos e uma visão estratégica do engenheiro responsável pelo projeto. Neste artigo, vamos trazer informações relevantes sobre as saídas de emergência em empresas.
Saídas de emergência: fundamentais para a evacuação de pessoas
Em uma situação de emergência com fogo, uma das principais recomendações do Corpo de Bombeiros é a evacuação do prédio o mais rápido possível. Isso só é possível quando a empresa possui saídas de emergência bem projetadas e de fácil acesso.
Em primeiro lugar, a saída de emergência deve levar as pessoas imediatamente para uma via pública ou para um espaço ao ar livre, onde possam ficar bem distantes dos focos de incêndio, em segurança.
Porém, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, uma saída de emergência não é apenas uma porta que leva para o exterior. Ela também é composta por outros itens, que em conjunto guiam as pessoas através de um caminho seguro durante a evacuação.
Exigências para as saídas de emergência
Segundo descrito nas normas ABNT (NBR 9077): uma saída de emergência é um caminho contínuo e protegido para que os transeuntes da edificação percorram em caso de incêndio ou outra emergência, até que esses cheguem a via pública ou um espaço aberto protegido de chamas.
E para que este caminho seja eficiente, como manda a norma, a saída de emergência deve ser composta pelos seguintes elementos: Porta corta-fogo, luzes de emergência, rampas, sinalização, acessos especiais e diferentes rotas para alcance.
Nesse sentido, um detalhe importante sobre as saídas de emergência é que sua largura é bastante diferente da largura de uma porta comum. Isso se deve ao fluxo intenso de pessoas que passam por ela em uma emergência. Por essa razão, mesmo empresas que possuem mais de uma porta comum, ainda assim precisam ter uma saída de emergência. A medida que deve ter uma saída de emergência e a quantidade de saídas devem ser estabelecidas por um especialista em prevenção e combate a incêndio, durante o projeto. Esse número depende diretamente da quantidade de pessoas que transitam no local e da facilidade de acesso.
Atenção às obstruções e à manutenção
Mesmo as empresas que possuem um projeto feito por especialistas e a aprovação do Corpo de Bombeiros podem correr sérios riscos em caso de negligência com as saídas de emergência. Não é raro que os envolvidos da empresa obstruam as rotas de fuga, seja por desconhecimento ou mesmo na tentativa de aproveitar o espaço “vazio”. Este é um erro que pode ser fatal para muitas pessoas durante uma emergência.
Ao mesmo tempo, outro problema que pode acontecer é, devido à má conservação, as travas da porta quebrarem ou ficarem travadas. Isso pode comprometer seriamente a empresa durante uma emergência. É por essa razão que as portas e todos os demais componentes que são partes da saída de emergência devem passar por manutenção e se necessário deve ser feita a substituição de itens.
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